mais aguardado é o ator Paul Walker, sim meninas , é aquele lindoooo d filme Velozes e Furiosos, ele vai desfilar pela Triton e é claro que vou postar as fotinhos aqui...
Mas hoje vou colocar um pouco do que ja rolou....
ACQUA STUDIO
Em seu primeiro desfile no SPFW (a marca era veterana no Fashion Rio), a Acquastudio buscou inspiração no universo da alta-costura para criar uma releitura de sua própria história. Esther Bauman juntou aos seus vestidos de festa elementos da alfaiataria, que aparecem nos tecidos mais estruturados, somados ainda a um elemento navy, no que a marca define como “navy couture”. Estudando a obra de Jean Paul Gaultier, a estilista viu que “poderia fazer um trabalho lindo de listras com meus vieses, fazendo desenhos geométricos variados com os zibelines”, como ela contou ao FFW pouco antes do início do desfile; da Chanel, obviamente, vieram as pérolas, usadas em profusão em bordados das próprias peças, nas golas e até nos enormes óculos redondos. Apesar de todo o trabalho da mão de obra artesanal, característica do trabalho da marca, nesta temporada, o visual é mais “real”. Como Esther explicou: “Eu tendo a fazer coisas mais conceituais, e quando acabou o desfile de novembro, eu falei: ‘O próximo eu vou fazer com o pé mais no chão’”. (SL)
RONALDO FRAGA
A coleção olha para o “futebol do Brasil pobre, que infelizmente não será abordado nas campanhas da Copa”. Ronaldo criou times, uniformes e emblemas fictícios (Amadores, Só de Amor) de forma que muitas peças parecem roupas de menino no corpo das modelos: bermudas, shorts e camisetas são amplas e folgadas. As listras, que existiam para confundir o adversário em campo, estão em quase todos os looks. Se não é listra, é bola. E a cartela de cores, que começa nos tons dos uniformes britânicos antigos (marfim, branco, vermelho e preto), transforma-se ao longo da apresentação em uma combinação de cores vibrantes, como verde limão, pink, “quase de gosto duvidoso”, brinca o estilista. E que delicadeza a bolsinha em forma de rádio de pilha.
ELLUS
Uma viagem de moto pela Índia rendeu uma boa coleção para a Ellus, com todo o universo que já pertence ao imaginário da marca, como a estética motorcycle e a atitude urbana, com tempero aventureiro. A top Lindsey Wixson abre o desfile com um andar duro e um look de jaqueta e calça camuflada floral, linda estampa que também foi vista nos acessórios e em algumas peças masculinas.
O perfume indiano resulta em uma série bem bonita, com uma estampa que veio de uma tapeçaria que Adriana comprou e acabou virando uma estampa digital rebordada com espelhinhos. “Essa parte de bordados foi toda feita na Índia e foi um processo de oito meses para conseguirmos viabilizar”, conta.
É uma coleção comercial, com diversidade de materiais, acabamentos e estampas, com looks que causam desejo e que, esperamos, cheguem às lojas na versão passarela. (CY)
FORUM
A Forum recebe o verão com uma festa no barco ao som de bossa nova. Os anos 1960 e o universo náutico se juntam no processo criativo para compor uma coleção muito feminina, com formas amplas e força nos vestidos, ponto forte da coleção. A inspiração navy aparece nas estampas de nós e nas golas de marinheiro. Muitas peças têm o caimento estruturado do neoprene, outra ligação com o universo marinho. A estampa Barquinho, criada por Iracema Trevisan, é bem bonita, assim como o trabalho dos bordados em ráfia e laise, romântico, delicado e minucioso.
ADRIANA DEGREAS
Segundo Adriana contou, tudo partiu das tocas e das mulheres dos anos 1920, 1930, 1940 e 1950. A coleção é bem bonita e gráfica e o ponto alto é mesmo o que Degreas sabe fazer melhor: moda praia. Recortes geométricos, listras, linhas retas e a composição das cores são trabalhados com precisão pela dupla de stylists, deixando a coleção ainda mais desejável e impactante. As peças p&b com tule estão entre as mais lindas e sensuais em muito tempo.
A estilista chama seu beachwear de Bain Couture, que ganha cada vez mais interferência de roupas que podem ser usadas em outras ocasiões, como os vestidos longos e as peças de cetim pesado. Glamour retrô, elegância contemporânea e sensualidade atemporal das praias brasileiras, couture ou não. (C
ANIMALE
viagem à ilha de Bali é o ponto de partida para o verão da Animale. As peças são assimétricas – quase não se encontra dois lados iguais – e muito leves. Engraçado como tanta informação em uma mesma roupa ou look ainda resulta em leveza e fluidez. As peças trazem estampas (lindas as florais), recortes, drapês, aberturas, bordados e zíperes e mesmo assim carregam um espírito leve e feminino para o verão. “A ideia do batik surgiu em uma rua com muitas lojas que visitamos lá”, conta Priscilla sobre uma das técnicas que dominam a coleção. Bordados e mistura de texturas também marcam o trabalho, com destaque para o couro e o tricô metalizados, e os bordados com cordas de violão tingidas.
CAVALERA
a coleção da marca para o Verão 2013/14, então vamos a ela. O stylist David Pollak contou que recebeu um pedido para que a edição dos looks fosse bem real. A Cavalera vem de uma fase mais “fashion” e preocupada com a modelagem direto para a moda de rua, real, tipo “tá aqui, tá na loja”.
Portanto, muitos shorts, jaquetas, camisetas, vestidos abertos, saias, calças, bermudas, coletes, enfim, um guarda-roupa completo, ultra-colorido e estampado (prints de hibiscos, ótica, africana…). Tudo com perfume anos 70, com direito a dourado e boca de sino, mas nada fantasioso. Prontos para consumo, assim como a Cavalera quer.
E tem a volta de Marcelo Sommer, que foi contratado em dezembro para integrar a equipe criativa dessa temporada. Sommer é um daqueles estilistas que fazem falta e seu retorno é sempre bem vindo. (CY)
CORI
Os grafismos da obra do artista paulista Henrique Oliveira, com a utilização da linguagem esportiva para a construção de uma alfaiataria menos rígida
Materiais: Cetim pesado, tear de seda, paetê multicolorido, panamá de seda com lã, tela de linho e crepe
TUFI DUEK
Edu Pombal se apaixonou por uma mostra sobre Picasso que visitou. Em especial, se encantou com as fases azul e rosa do artista. A fase do cubismo também foi olhada com atenção e caiu como uma luva na estética minimalista do estilista e rendeu formas super geométricas e precisas por toda a coleção. Os plissados, as pregas e franjas davam um tipo de efeito gráfico reforçado pelo grafismo criado pelas cores em blocos. Até mesmo as fendas, hiper exploradas, de tão retas e incisivas, destacavam o conceito geométrico da apresentação, além de claro, levar um calor danado à apresentação. A frieza da geometria, do minimalismo, do grafismo e das linhas retas é quebrada pelas pernas que mostram até onde não devemos enxergar… (CY)
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